BEM VINDOS AO BLOG DA ENGENHARIA DE AGRIMENSURA.

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Projeto da ponte no Canal Laranjeiras em Laguna


O PROJETO

A ponte será estaiada — ligando cabos a duas torres — e terá 2,8 quilômetros, quatro pistas e acostamento.

A ponte vai ter 2.815 metros de comprimento
• Os 400 metros do vão central serão estaiados, ou seja, suspensos por 60 cabos de aço (15 para cada lado)
• Os cabos serão presos em dois mastros que farão a sustentação central: o Norte e o Sul
• A largura total será de 25,3 metros, com duas faixas de tráfego para cada sentido (com 3,6 metros cada uma) e mais acostamento de 3 metros
• A separação entre os dois sentidos será com barreiras de concreto (new jersey)
• A estrutura vai ser construída com aduelas pré-moldadas (blocos de concreto de grandes dimensões)
ATorre Norte (km 314,855) tem estaqueamento de 65,07 metros;
a Torre Sul (km 315,055), 52,10 metros.

O projeto de Laguna será dividido em quatro etapas. Primeiro será feita a fundação no solo embaixo da ponte. As escavações terão 2,5 metros de diâmetro e serão protegidas por camisas metálicas. A mais profunda de todas ficará a 75,8 metros de profundidade.

As estacas serão armadas com vergalhões de concreto e, depois, preenchidas com concreto. Serão quatro equipes trabalhando ao mesmo tempo, em pontos diferentes da ponte.

A segunda etapa da obra será a construção dos pilares de concreto. Numa terceira fase, será feita a colocação dos mastros, com 50 metros de altura em relação ao pavimento da ponte.

Em cada lado dos mastros serão instalados 15 cabos, totalizando 60, que terão a função de sustentar e dar equilíbrio à estrutura. Por último, a obra entra em fase de acabamento, quando são colocadas as proteções laterais, pavimentação e pintura de faixas.


Segue abaixo o link do video do projeto




fonte:http://www.pontedelaguna.com.br/


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dilma veta 12 itens de 84 artigos do Código Florestal

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta sexta-feira 12 itens (artigos, parágrafos ou incisos) do Código Florestal. A redação final será publicada no Diário Oficial da União. O texto aprovado na Câmara dos Deputados no mês passado chegou ao Planalto com 84 artigos. Dilma cortou trechos da proposta que abririam margem para anistia a desmatadores, como o trecho que suprime punição para quem desmatou após julho de 2008.

O texto tem 32 modificações, sendo que 14 recuperam o texto do Senado, cinco são novos artigos e 13 são ajustes e readequação de conteúdo. Para eliminar vácuos legais devido ao corte dos artigos, o governo vai editar uma medida provisória (MP). O governo não quis listar quais são os artigos vetados. A divulgação acontecerá na segunda-feira, quando a mensagem de veto for enviada ao Congresso Nacional.

 "As diretrizes adotadas compreendem recompor texto do Senado e preservar acordos e respeitar o Congresso. Não anistiar o desmatador", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao apresentar as modificações no código. "O veto foi motivado para não permitir que (o Código) pudesse anistiar o desmatamento."

Com os vetos e a edição da MP, o governo quer dar um formato ao Código Florestal mais próximo à versão que foi aprovada no Senado. Na ocasião, a proposição foi considerada mais equilibrada sem ser muito rigorosa nem indulgente aos desmatadores. Ao chegar na Câmara, a bancada ruralista fez alterações de última hora que incomodaram o governo, abrindo precedentes para anistia maior que a acordada.

Dilma estava debruçada sobre o tema havia duas semanas e convocou reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, diariamente, inclusive aos fins de semana. O último encontro aconteceu nesta manhã com os líderes do governo no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados e no Senado. A presidente quer minimizar o desgaste com o parlamento que o veto pode causar.

A MP a ser enviada começará e terminará a tramitar pela Câmara dos Deputados, palco da derrota do texto-base do Código Florestal ao governo e onde a bancada ruralista tem uma força maior. O governo não teme sofrer uma nova derrota com a MP, porque acredita que há um grande debate político. "Temos confiança sim de que o texto deve ser aprovado porque ele representa o acúmulo desse debate", disse o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, .

 Mudanças para o agricultor
Adams afirmou que estão mantidos mecanismos de apoio ao grande produtor que deverá fazer a recomposição de reservas legais e áreas de preservação permanentes. "Para ter acesso a esse benefício, o agricultor terá de fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural), terá de se adequar à política ambiental em cinco anos", explicou a ministra Izabella.

 Um dos pontos mais polêmicos da mudança feita na Câmara foi relacionada à conversão da multa por desmatamento. Izabella explicou que quando o proprietário que tiver área a recompor se inscrever no Cadastro Ambiental Rural, a multa é suspensa e só será convertida quando comprovada a restauração.

 O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, admitiu que algumas propriedades perderão área útil para plantação ao se adequarem à nova legislação. Ele ponderou que as novas tecnologias agrícolas manterão a produtividade rural do País. "É evidente que alguma propriedade pode ser perdida no que diz respeito ao setor produtivo. A produtividade vem aumentando sem aumentar a área plantada, pelo fator pesquisa", ponderou.

A presidente cortou também o trecho da proposta que veio do Senado que isentava as propriedades urbanas de manter Áreas de Preservação Permanente (APPs), com exceção de matas ciliares. No texto da Câmara, as APPs só eram aplicadas às propriedades rurais. "Ficam as APPs definidas no Código Florestal nas áreas urbanas e rurais", disse Izabella.

A ministra do Meio Ambiente explicou que a recomposição de matas ciliares para pequenas propriedades não vai variar de acordo com a largura do rio. A faixa a ser recomposta varia de 5 m a 15 m, segundo o tamanho da propriedade. Para grandes áreas de terra, com mais de quatro módulos, margeadas com rio mais largos que 10 m, a faixa de mata ciliar poderá chegar a 100 m.

Mendes Ribeiro afirmou também que o novo texto buscou um equilíbrio entre as exigências dos interessados e que, com as mudanças, haverá mais segurança jurídica ao produtor rural. "Esse não é o código dos ambientalistas, nem é o código dos ruralistas. Esse é o código daqueles que têm bom senso."







sexta-feira, 18 de maio de 2012

Seminário online gratuito aborda sobre georreferenciamento de imóveis com RTK

O MundoGEO, em parceria com a Allcomp, irá realizar um seminário online gratuito sobre o uso de receptores GNSS RTK para georreferenciamento de imóveis rurais, no dia 24 de maio, às 11h. Este webinar irá apresentar o procedimento de levantamento para atender a 2° Edição da Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais – Incra.

Com inscrições gratuitas, este seminário online é indicado para profissionais da área da geomensura que desejam esclarecimento sobre a utilização de receptores RTK para atender a 2° Edição da Norma Técnica de Georreferenciamento de Imóveis Rurais. O apresentador será Marciano Carneiro, Engenheiro Agrônomo, Gerente Técnico da Allcomp .

Este evento online e interativo é promovido pelo MundoGEO. Os participantes poderão interagir com os apresentadores, enviando suas questões através do chat. Após o webinar, serão enviados certificados digitais de participação a todos que estiverem online na sessão

Data: 24 de Maio de 2012
Hora: 11h às 12h (horário de Brasília | UTC -3h)


terça-feira, 8 de maio de 2012

INPE mapeia cidades do Nordeste

Mapas baseados em imagens do satélite CBERS-2B estão aprimorando a gestão urbana e o monitoramento ambiental em cidades nordestinas. A educação é outra área que está sendo muito beneficiada pelo projeto “Construindo nosso Mapa Municipal visto do Espaço”, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) através do seu Centro Regional do Nordeste (CRN), que fica em Natal.

Cada município atendido pelo projeto recebe duas Cartas Imagens, uma mostrando a área urbana e a outra a área rural, e mais três mapas temáticos, que trazem as informações sobre o uso e ocupação do solo, a rede hidrográfica e a malha rodoviária. Em resposta à solicitação de algumas prefeituras, já estão sendo feitos também mapas de ruas das cidades.

“Nosso objetivo é beneficiar aquelas cidades onde os recursos são escassos, atendendo a necessidades de planejamento municipal e ajudando principalmente na educação, por meio dos mapas, de cursos e treinamentos nas escolas”, explica Miguel Cuellar, que coordena o projeto no INPE.

Os próprios alunos da 9ª série do ensino fundamental das escolas beneficiadas executam os levantamentos necessários para lançar nos mapas os nomes dos logradouros públicos e a localização das principais instituições da cidade. Já as prefeituras fornecem os nomes de barragens, açudes, lagoas, rios, serras, povoados, distritos, assentamentos rurais e sítios arqueológicos.

“A forma de abordar o projeto criou um comprometimento dos alunos com a atividade, gerando nesses locais a motivação necessária para a área de ciência e tecnologia”, comenta o pesquisador do INPE.

Depois de concluídos, os mapas são entregues às escolas e também disponibilizados à sociedade pela internet: http://www.nctn.crn2.inpe.br/mapas_municipais.php

As escolas ganham ainda palestras sobre Sensoriamento Remoto, Cartografia, Meio Ambiente, Astronomia, Atividade Espacial no Brasil, além de oficinas e observações astronômicas com o uso de telescópios obtidos para o projeto.

Já foram atendidas 26 cidades da região Nordeste, a maioria no Rio Grande do Norte. O objetivo é alcançar 100 municípios até 2013.

 Parceria

 O projeto começou em 2006 reunindo pesquisadores do CRN e da Divisão de Sensoriamento Remoto, da Coordenação de Observação da Terra do INPE. O trabalho na região do Seridó conta com o apoio da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Norte (UFERSA) e, no ano passado, foi acertada uma parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para estender o projeto ao estado.

 Os mapas são produzidos a partir do georreferenciamento e ortorretificação das imagens gravadas pelas câmeras HRC e CCD do satélite sino-brasileiro CBERS-2B. Pontos de controle implantados pelo INPE no Nordeste, por meio da tecnologia GNSS, garantem uma precisão de até 0,30m nos pontos de localização obtidos para corrigir as imagens do satélite. Dados do sistema ASTER-GDEM também têm sido utilizados para elaborar documentos cartográficos planialtimétricos com curvas de nível.



domingo, 6 de maio de 2012

Curso A Distância de Sensoriamento Remoto

O curso totalmente a distância de Introdução ao Sensoriamento Remoto tem como objetivo capacitar diferentes tipos de profissionais no uso da tecnologia de Sensoriamento Remoto. Ele visa também a difundir o uso de dados do satélite sino-brasileiro (CBERS) e de outros satélites, disponíveis gratuitamente na Internet, bem como o software SPRING, desenvolvido pelo INPE, e também gratuito.

Os principais tópicos abordados são:
  • Fundamentos de sensoriamento remoto
  • Sensores e satélites
  • Interpretação de imagens de sensores remotos
  • Processamento de imagens de sensores remotos
  • Conceitos de Geoprocessamento
  • Aplicações de dados de sensores remotos

O curso destina-se a profissionais com nível superior em Geografia, Geologia, Biologia, Agronomia, Ecologia, Análise Ambiental, Cartografia, Arquitetura e Engenharia Civil, Florestal, Agrícola, de Agrimensura e Ambiental.

Período de inscrição: 01 de maio de 2012 a 01 de agosto de 2012. Vagas limitadas.

Inscrições e mais informações no site:





terça-feira, 1 de maio de 2012

Santiago & Cintra apresenta novo VANT ao mercado Brasileiro

A Santiago & Cintra, fornecedora de produtos e serviços nas áreas de geotecnologias para topografia, agricultura e engenharias, acaba de fechar parceria com a suíça senseFly. Fundada em 2009, a empresa desenvolve sensores aéreos e soluções relacionadas de software e hardware. Com esta nova parceria, a S&C passa a oferecer ao mercado brasileiro um novo equipamento, o Swinglet CAM, um veículo áereo não tripulado (VANT) que captura imagens aéreas georreferenciadas.

Graças à Inteligência Artificial incorporada em seu piloto automático, o VANT Swinglet CAM inicia o voo, realiza a missão e pousa automaticamente. Com a ajuda do e-mo-tion, software de programação e monitoramento, é possível definir todo o plano de voo de forma rápida e fácil. Em seguida, o equipamento captura imagens durante o percurso, permitindo uma cobertura e sobreposição ideal para a área designada. Com a câmera onboard de 12MP é possível obter imagens em alta resolução. O piloto automático estabiliza o equipamento no instante da tomada de cada foto para se ter máxima nitidez.

Uma vez que o Swinglet CAM pousa, pode-se baixar as imagens da câmera e processá-las usando ferramentas padrões de fotogrametria, ou ainda, deixar a utilizar o serviço PostFlight, que automaticamente processa as imagens enviadas aos servidores online, gerando como produtos orto-mosaicos e Modelos Digitais do Terreno (MDT).

No controle da posição, altitude e comportamento do VANT, pode-se facilmente operar o e-mo-tion com poucos cliques no mouse. Com o plano de voo e as ferramentas de edição, é possível pré-programar seu caminho ou alterá-lo. Com a parceria, a Santiago & Cintra passa a ser representante autorizada do produto para o Brasil.

Pequeno, leve e portátil tem a capacidade de suprir as mais diversas aplicações:

- Mapeamento cadastral;
- Acompanhamento de obras;
- Agricultura de precisão;
- Fiscalização florestal;
- Análise de acidentes e crimes;
- Mapeamento para pré-projetos

No site da sensefly tem algumas fotos feitas pelo VANT.

fonte: