BEM VINDOS AO BLOG DA ENGENHARIA DE AGRIMENSURA.

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sábado, 31 de março de 2012

INPE lança site para monitorar colheita da cana-de-açucar


São as imagens de satélites processadas e analisadas no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que permitem avaliar se os produtores do estado de São Paulo estão substituindo a colheita manual da cana-de-açúcar – e o consequente uso do fogo - pela mecanização como estabelece o Protocolo Agroambiental.

Para apresentar os dados sobre o tipo de colheita, com ou sem queima da palha da cana-de-açúcar, está sendo lançado o site do projeto de “Monitoramento da Colheita da Cana-de-açúcar via Imagens de Satélite”: www.dsr.inpe.br/laf/canacrua

Para diminuir gradativamente a prática da queima da palha da cana pelos produtores paulistas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a União da Indústria de Cana-de-açúcar do Estado de São Paulo (UNICA) e as associações de fornecedores firmaram o Protocolo Agroambiental. Os dados do INPE, gerados no âmbito do Projeto CANASAT, permitem verificar se informações fornecidas pelos produtores aos órgãos ambientais correspondem à realidade. Para isso, são analisadas as imagens de satélites registradas ao longo do período da colheita para identificar se há sinais de queimada.

No novo site, os dados são apresentados em mapas, gráficos e tabelas que permitem avaliar a situação em cada município ou região desde 2006. Também estão disponíveis publicações, artigos científicos que descrevem a metodologia utilizada e os resultados obtidos pelo Projeto CANASAT.

Desde 2003, o Projeto CANASAT utiliza técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento para mapear a área cultivada e fornecer informações sobre a distribuição espacial da cultura de cana-de-açúcar. Inicialmente apenas para o estado de São Paulo, a partir de 2005 o mapeamento passou a abranger também Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e, desde 2010, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Já o mapeamento sobre o tipo de colheita, para verificar a ocorrência da prática da queima da palha da cana, é realizado apenas para o estado de São Paulo e foi motivado pelo estabelecimento do Protocolo Agroambiental. Em breve esses mapas serão disponibilizados para os outros estados da região Centro-Sul.

As imagens de satélites, por cobrir grandes extensões territoriais e em períodos regulares de tempo, são ferramentas eficazes para monitorar com segurança as áreas cultivadas e apontar, por exemplo, se a colheita foi realizada com ou sem queima da palha da cana. Também permitem acompanhar as mudanças de uso e cobertura da terra decorrentes da expansão do cultivo da cana-de-açúcar.
















segunda-feira, 26 de março de 2012

Governo Anuncia Investimento de Quase 30 Bilhões em Infraestrutura



O Governo Brasileiro anunciou recentemente que foram investidos quase 10 bilhões de reais em saneamento no país, através da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), dos quais 6,4 bilhões já estão contratados para empreendimentos de esgotamento sanitário e saneamento integrado. Além disso, mais de 17 bilhões foram destinados para melhorar o transporte público e rodovias.

Em 2011, o PAC 2 selecionou os projetos de metrô em Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza e do novo sistema de transporte do Recife e região metropolitana, totalizando investimentos de 11 bilhões de reais para melhorar o transporte público nessas capitais. Para as rodovias federais foram destinados 6,1 bilhões.


Segundo informações divulgadas pela ministra do Planejamento Miriam Belchior , no âmbito do PAC 2, foram concluídas 215 obras de saneamento, entre elas a ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Guarulhos (SP) e outras 13 obras de drenagem em áreas de risco, totalizando 109,4 milhões de reais em investimentos. No eixo “Água e Luz para Todos” do PAC 2, houve investimento de 1,8 bilhão em 2011.

O governo lançou, em 29 de março de 2010, a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que incorpora ainda mais ações nas áreas social e urbana, além de mais recursos para continuar construindo a infraestrutura logística e energética para sustentar o crescimento do País. Os investimentos do PAC2 estão organizados em seis grandes eixos:

- Transportes

- Energia

- Cidade Melhor

- Comunidade Cidadã

- Minha Casa, Minha Vida

- Água e Luz para Todos

O PAC é coordenado pelo Comitê Gestor do PAC (CGPAC), composto pelos ministros da Casa Civil, do Planejamento e da Fazenda. Há também o Grupo Executivo do PAC (GEPAC), integrado pela Subchefia de Articulação e Monitoramento (Casa Civil), Secretaria de Orçamento Federal e Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (Planejamento), além da Secretaria Nacional do Tesouro (Fazenda). O GEPAC estabelece metas e acompanha a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento.

http://mundogeo.com/blog/2012/03/08/governo-anuncia-investimento-de-quase-30-bilhoes-em-infraestrutura/




http://www.brasil.gov.br/pac/o-pac/conheca-o-pac

quarta-feira, 21 de março de 2012

Ministério das Cidades lança o curso a distância sobre Cadastro Territorial Multifinalitário

O Ministério das Cidades e o Lincoln Institute of Land Policy, em parceria com a Caixa Econômica Federal, lançam o primeiro curso a distância na plataforma moodle do Portal Capacidades.

O Curso Moderado “Diretrizes para o Cadastro Territorial Multifinalitário” tem o objetivo principal de apresentar aos técnicos, gestores municipais e agentes sociais dos municípios brasileiros as Diretrizes Nacionais que visam à criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM), aprovadas no âmbito da Portaria Ministerial 511, de 07 de dezembro de 2009, publicada no DOU de 08 de dezembro de 2009.

Durante o curso, profissionais renomados da área cadastro e geotecnologias estarão à disposição dos alunos e utilizarão recursos didáticos-metodológicos como videoaulas e fóruns específicos de discussões para tirar todas as dúvidas sobre o assunto e fomentar o estudo da área.

As informações sistematizadas e integradas proporcionadas pelo CTM colaboram na gestão socioambiental das cidades, na conformação do direito urbanístico e desenvolvimento sustentável dos municípios, favorecendo a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade, viabilizando uma sociedade livre, justa e solidária. Possibilitam, ainda, uma maior justiça social e fiscal, e a correta arrecadação dos tributos locais, garantindo a igualdade na tributação.

O CTM permite o acompanhamento dos resultados dos programas sociais e políticas públicas, por meio da disponibilização de informações seguras e atualizadas, o que conduz a uma melhor participação social na gestão das cidades, objetivo da moderna administração pública.

Tendo em conta o número limitado de vagas, as inscrições poderão ser feitas somente de 21 a 27 de março de 2012. Acesse a agenda do Portal Capacidades para obter maiores informações e participe!

maiores informações e inscrições no site:


segunda-feira, 19 de março de 2012

HISTÓRIA DA AGRIMENSURA



Agrimensura termo latino tem o mesmo significado agri (campo, terra, pais, região), corresponde a geometria termo grego cujo sentido etimológico (geo = terra, pais, região) + (metria = pospositivo de metro ou metra - o que mede), significa mensura da terra e A geometria e sua concepção é mudada ambas nos últimos anos com o passar de alguns séculos.

Suas origens fazem remontar para a civilização mediterrânea, qual os Sumérios e o Assírios - Babilônios que conheceram as regras práticas mais simples de mensuração e eles possuíram noções geométricas rudimentares e soluções para demarcação de áreas que os soberanos concediam aos seus súditos em troca da cobrança de impostos.

Mas a Geometria como Ciência, nasceu no Egito. Vários documentos de papiros que os Egípcios já tiveram criado formulavam numerosas regras de matemática, das quais eles usaram junto com o esboço para o planejamento de suas grandiosas construções (como as pirâmides, as esfinges etc.), Desafiando os milênios. De acordo com o histórico Heródoto, próximos a Geometria dos Egípcios talvez para determinar as medidas dos terrenos. Estas medidas freqüentemente tiveram que ser demarcadas de volta, por causa das inundações do Nilo, deslocando as divisas das propriedades, renderam-se as modificações necessárias na distribuição dos impostos.

Depois que os gregos os babilônicos concentraram seus interesses na procura de áreas e extensões e eles foram os primeiros a usar o teorema de Pitágoras, ainda que até então este não tinha sido definido deste modo.

Através da documentação chegada pensa-se que a geometria nasceu como ciência prática aplicada à edificação e a agrimensura e legada à ritos mágicos e místicos, o nome idêntico geometria, quer dizer "medida da Terra", atesta a origem disto.

O estudo e o uso das formas perfeitas como a circunferência ou o quadrado, eram típicos para a construção das residências e figuras sagradas realmente porque os ritos afirmavam que através delas podia ser melhor conhecidos os deuses.

Com o intensificar de algumas transações comerciais, estes estudos geométricos passaram do Egito para a Grécia. Diz-se que o primeiro à importar os conhecimentos da geometria para a Grécia do Egito foi Tales de Mileto um dos "Sete Sábios" da Grécia antiga.

Ele estudou as figuras independentemente mesmo de possíveis aplicações práticas e formulou suas propriedades cercando-se em sua base lógica também quando elas eram óbvias (por exemplo: a igualdades de dois ângulos opostos pelos vértices, o segundo critério de igualdade dos triângulos etc.). De Tales se também recorda o episódio da medida, pela sombra, da altura de um obelisco só com o auxilio de um bastão.

Apenas porém os gregos foram aqueles que tiveram posse dos primeiros conhecimentos geométricos, deles fizeram objeto de profunda reflexão e razoamento, para o propósito de ali buscar a verdade neles mesmos e para eles mesmos. Era, de fato, na Grécia que a Geometria do simples receituário prático decidiu-se elevar para a dignidade de Ciência, com verdadeiros e próprios procedimentos demonstrativos, por trabalho acima de tudo de Pitágoras.

Graças a Pitágoras se teve a descoberta e a construção das figuras cósmicas ou seja o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e icosaedro e o tão famoso teorema de Pitágoras era tido, ainda que como dito que já tinha sido usado primeiro pelos babilônios.

Outro iluminado da geometria é Euclides dito o pai da geometria. Tal apelido lhe foi dado desde que seus conceitos foram formulados e eles ainda são usados e estudados e seu livro "Elementos" que já venderam um número de tantas cópias que quase podem ser comparadas a esses da Bíblia. Neles ele colheu e aperfeiçoou as teorias matemáticas que até então são vigentes e distas ele tirou as postulações que nós utilizamos.

Desde então a geometria grega particularmente a de Euclides vem sendo ampliada com teorias adicionais, vem sendo consideradas como modelo de perfeição não mais alcançado.

Documentos históricos mostram que a antiga Civilização Asteca que não tinha contacto com a Civilização Egípcia tinham implantado um Sistema de Cadastro Territorial e faziam uso do conhecimento da geometria também com os mesmos propósitos.

http://www.fenea.org.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

Seminário on line gratuito



O MundoGEO, líder na realização de eventos e publicação de revistas e portais para o setor de geotecnologia na América Latina, e a empresa Alezi Teodolini, que atua na comercialização de equipamentos topográficos, estão promovendo o seminário online “Um novo paradigma para os receptores GNSS: precisão de 5 cm com apenas um equipamento e sem utilizar bases”, no próximo dia 20, terça-feira, das 17h às 18h (horário de Brasília).

Este webinar gratuito apresentará a tecnologia de comunicação Star Fire, trazida pela Alezi Teodolini, que permite ao usuário a utilização de apenas um receptor GNSS no modo StandAlone, em qualquer lugar do mundo, com precisão de apenas 5 centímetros em tempo real (RTK, sigla em inglês para Real Time Kinematic).

A técnica RTK consiste no mapeamento através dos sistemas GPS (EUA) e Glonass (Rússia), no qual uma estação de referência gera correções em tempo real, fornecendo assim precisão de poucos centímetros.

O seminário online é indicado para profissionais ligados à topografia, geodésia e construção, e que necessitam de informação geográfica em tempo real, além de estudantes . Os participantes poderão interagir com os apresentadores, por meio da ferramenta de chat do webinar. Após o evento, serão enviados certificados digitais de participação.

o seminário é gratuito , porém as vagas são limitadas.



mais informações no site da Alezi teodolini:

http://www.aleziteodolini.com/mkt-2012/institucional/webnar2012-2.html

Por Alexandre Scussel 10h03, 15 de Março de 2012
http://mundogeo.com/blog/2012/03/15/webinar-como-utilizar-gps-em-tempo-real-com-apenas-um-receptor/

quarta-feira, 14 de março de 2012

Projeto TerraClass é apresentado no Mato Grosso



Na terça-feira (13/3), dados sobre o uso das áreas desmatadas no Mato Grosso foram apresentados em Cuiabá pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que em parceria realizam o projeto TerraClass.

Os dados do TerraClass são resultado da análise das informações sobre o desflorestamento ocorrido até 2008 que constam no inventário do Prodes, sistema do Inpe que mapeia anualmente o desmate na Amazônia Legal com base em imagens de satélites. Para mostrar o que foi feito com os 720 mil quilômetros quadrados de florestas já derrubados, o TerraClass classificou o uso das áreas desmatadas do bioma.

Foram gerados mapas para cada um dos nove estados da região, considerando as seguintes classes temáticas: Agricultura, Pasto Limpo, Pasto Sujo, Pasto com Solo Exposto, Regeneração com Pasto, Vegetação Secundária, Mosaico de Ocupações, Mineração e Área Urbana.

Depois de lançado em Brasília em setembro do ano passado, o TerraClass foi apresentado no estado do Pará e agora acontece o mesmo em relação a Mato Grosso. Todos os dados do mapeamento, assim como o sumário executivo do projeto, estão disponíveis no site do Inpe.http://www.inpe.br/cra/projetos_pesquisas/terraclass.php


Por Eduardo Freitas 12h00, 14 de Março de 2012
http://mundogeo.com/blog/2012/03/14/projeto-terraclass-e-apresentado-no-mato-grosso/

segunda-feira, 12 de março de 2012

Perito Judicial



Para atuar como perito judicial não é necessário prestar concurso público ou realizar pós-graduação, nem estar vinculado a alguma instituição ou emprego oficial. A atividade é de perito judicial é semelhante a do profissional liberal.

Podem ser peritos: os aposentados, os profissionais liberais, os funcionários públicos e os empregados de empresas em geral, desde que suas profissões sejam de curso superior na área de perícia a ser realizada, como as dos: administradores, contadores, economistas, engenheiros, médicos, profissionais ligados ao meio ambiente, profissionais da área de informática, químicos, agrônomos, biólogos arquitetos, entre outras.

A perícia torna-se um dos principais atrativos aos que procuram segurança numa atividade profissional paralela em razão de suas principais características, entre as quais: flexibilidade de horários para executar tarefas, prazos relativamente largos de entrega do laudo e cunho solitário da atividade, que não admite pressões sobre o trabalho do perito - características estas pouco encontradas em outros segmentos.
O perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial.

O trabalho é remunerado e geralmente cabe adiantamento de honorários, quando solicitados na devida forma.

Não há horário fixo para o trabalho, podendo ser realizado quando se dispõe de tempo. Como a atividade não exige exclusividade, há possibilidade do profissional estar empregado ou ter outras atividades e realizar perícias durante seu tempo disponível. Por outro lado, o caráter da função e a importância que a reveste provocam interesse e honram o profissional nomeado perito, tornado a ocupação incomum.

O mercado de trabalho de perícias judiciais é farto para administradores, contadores, economistas e engenheiros.

Devido às características do encargo, o ideal é o profissional interessado em ser perito ter uma renda que possibilite tranqüilidade no início da atividade, ou então, já possuir uma ou mais atividades, a qual ou as quais a perícia judicial viria se somar, aumentando assim o leque de serviços que prestava. O volume de perícias que dê ao profissional um rendimento médio mensal que proporcione trabalhar única e exlusivamente com perícias pode algum levar tempo.


http://www.manualdepericias.com.br

domingo, 11 de março de 2012

Mulheres representam cerca de 18% dos profissionais da área tecnológica


De acordo com dados do Sistema de Informações do Confea/Crea – SIC, atualmente, existem no Brasil cerca de 1 milhão de profissionais de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia registrados. Desses, pouco mais de 188 mil são mulheres, o que representa 17,85%.

Dos cinco estados com maior percentual de profissionais do sexo feminino registradas, quatro são da região Norte. O Crea-RR ocupa o primeiro lugar com 29,23% de mulheres no total, seguido do Crea-AM (24,58%), Crea-AC (23,40%), Crea-TO (22,94%) e do Crea-AL (22,69%). Já o Crea-AP é o que tem o menor número de registro de profissionais mulheres, com 13,90%.

Darlene Leitão, única conselheira federal de Engenharia e Agronomia mulher na atual composição do Plenário do Confea, atribui a baixa de mulheres na área de Engenharia à falta de divulgação da profissão e à dedicação que essa exige do profissional. “As mulheres levam em consideração a questão de serem donas de casa e a Engenharia exige dedicação contínua, principalmente pela formação ser muito 'puxada'. É preciso divulgar mais as profissões do Sistema, focando na capacidade de as mulheres exercerem atribuições no mesmo nível dos profissionais masculinos, em todas as modalidades, e desmistificando o pensamento de que Engenharia é coisa de homem”, afirma.

A conselheira, formada em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Amazonas, lembra que, na época em que ingressou na faculdade, a Engenharia era uma profissão quase que restrita aos homens. “A consideravam ‘pesada’ demais para as mulheres”. Ela conta que, de cerca de sessenta alunos que havia em sua sala, apenas três eram mulheres, contando com ela. “Escolhi essa profissão por influência do meu cunhado, também engenheiro eletricista, que foi praticamente um pai. Além disso, meus irmãos também fizeram cursos técnicos na área. Foi daí que surgiu a minha curiosidade”. Ainda de acordo com Darlene, a partir da década de 1990, as profissões do Sistema passaram a ser mais divulgadas e, consequentemente, houve uma maior conscientização por parte das mulheres. “Elas começaram a ingressar, foi um avanço. Já era tempo, pois o grau de conhecimento da mulher é o mesmo do homem”.

Sobre ser atualmente a única mulher no Plenário do Confea, afirma: “Para mim, isso significa vencer barreiras. É um privilégio, pois posso representar o universo feminino dentro da categoria. É uma área que realmente exige dedicação especial, tem que gostar e querer, mas, nós mulheres também somos capazes, podemos fazer Engenharia e estar no topo, por que não?”.

De acordo com levantamento apresentado na 55ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres, ocorrida na sede da ONU, em Nova Iorque, no ano passado, a renda média mundial das mulheres, atualmente, corresponde a 70% da renda dos homens. No Brasil, o índice está acima da média. De acordo com dados de 2009 apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a média de rendimento das brasileiras é de 72,3% do recebido por homens, 1,5% a mais que em 2003. Ainda segundo o IBGE, aproximadamente 35,5% das mulheres tinham carteira de trabalho assinada, em 2009, porcentagem inferior à dos homens (43,9%).
Com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas, privadas e instituições, desde 2005 existe o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, em que a instituição Confea é inscrita.

Fernanda Fernandes
Assessoria de Comunicação do Confea

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tempestade solar Atinge a Terra



Partículas do Sol chegaram ao planeta nesta quinta (8) e esta passagem dura até sexta (9). Fenômeno pode interferir com satélites, GPS e redes de energia.
Segundo o professor de física Giuliano Arns Rampinelli, essas explosões fazem parte de um processo natural do Sol. “Essas explosões se dão em ciclos, normalmente em intervalos de 11 anos, e estamos num período de pico”, explica.


A tempestade poderá alterar os sistemas de posicionamento global (GPS), satélites e redes de energia. Como a dependência da tecnologia de satélite, hoje, é grande, pode gerar transtornos na vida diária.

Influência na vida da Terra ou na saúde do ser humano, segundo o físico, não ocorrerão.

A tempestade solar desta semana é classificada no nível S3 na escala usada pelos astrofísicos para indicar a intensidade desses fenômenos, que vai de S1 a S5. Esse nível é descrito como “forte” pela Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA). Acima dele, ainda existem os níveis “severo” e “extremo”. Tempestades de nível superior a S3 são raras. Uma de nível S5 seria catastrófica e poderia causar grandes prejuízos econômicos.

Segundo a NOAA, a radiação pode trazer riscos à saúde apenas no caso de astronautas e de pessoas a bordo de aviões voando a grande altitude sobre as regiões polares. Em função disso, voos que atravessam as regiões polares estão sendo desviados para rotas de menor latitude nesta semana. Não há risco para quem está no chão ou voando em regiões tropicais.

Uma tempestade solar extrema, de nível S5, seria capaz de tornar satélites de comunicações totalmente inoperantes. Mas não é o caso do fenômeno que acontece nesta semana, de nível S3, que tem efeitos bem menos desastrosos. Mesmo assim, ele pode provocar falhas ocasionais nos satélites de comunicação e GPS.

Mais informaçoes sobre as tempestades solares e o risco que elas podem trazer ao planeta Terra acesse o site:http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/5484-catastrofe-em-2012-como-uma-tempestade-solar-pode-acabar-com-a-energia-eletrica-na-terra.htm





fontes:
http://www.satcweb.com.br/_sitenovo/interna.php?i_conteudo=10009&titulo=Tempestade%20solar%20atinge%20a%20terra
http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/5-fatos-sobre-a-forte-tempestade-solar-que-atinge-a-terra

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Engenheiro Agrimensor



O Engenheiro Agrimensor é o profissional responsável por preparar o terreno para o início de uma obra, colhendo e analisando dados sobre superfícies, relevo e contornos físicos.
A alta dos investimentos em infraestrutura no Brasil ampliou as oportunidades de trabalho dos engenheiros agrimensores nos últimos anos. "As obras do metrô, de saneamento, a expansão e melhoria das estradas e a obrigatoriedade do georreferenciamento das áreas rurais vêm estimulando a contratação de engenheiros agrimensores em todo o País. Essa é uma profissão que cresce junto com a economia.


Utilizando ferramentas matemáticas e estatísticas, aliadas a modernas tecnologias como posicionamento por satélites, sensoriamento remoto, geoprocessamento e sistemas de informações geográficas, os engenheiros agrimensores coordenam e executam levantamentos topográficos, geodésicos, batimétricos e fotogramétricos, elaboram projetos e executam serviços de loteamento, desmembramento e remembramento de imóveis rurais e urbanos, fazem locações de sistemas de saneamento, irrigação e drenagem, além de definirem os traçados de cidades e estradas.

A atuação do engenheiro agrimensor é relativamente ampla no mercado de trabalho, abrangendo três grandes áreas: construção civil, meio ambiente e monitoramento de áreas rurais. Na construção civil, particularmente, esses profissionais podem trabalhar em construtoras e incorporadoras, onde são responsáveis por projetar e gerenciar obras de terraplanagem, em órgãos estatais como prefeituras, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e em concessionárias rodoviárias, onde vão determinar a área do terreno a ser utilizada para ampliações e construções de rodovias e outros projetos. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o próprio Ministério Público também carecem desses profissionais para atender à demanda.

Já na área ambiental, que está especialmente aquecida com a construção de hidrelétricas e barragens, o engenheiro agrimensor faz medições e estudos de impacto ambiental. Por fim, ainda há a área de monitoramento de áreas rurais, que está aquecida desde 2001, quando foi criado o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais, tornando obrigatório o levantamento topográfico para o registro de propriedades rurais.

Para se tornar um engenheiro agrimensor, é necessário se graduar em engenharia de agrimensura, curso superior com duração de quatro a cinco anos. Segundo a Federação Nacional de Engenheiros Agrimensores, o curso está disponível em poucas universidades localizadas nos Estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia e Piauí. O curso de engenharia de agrimensura é amplo e habilita o profissional em sua totalidade, depois é só se manter atualizado, pois anualmente aparecem novos equipamentos.

http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/165/artigo194780-1.asp